IASP sedia 3º aniversário da Women in Tax Brazil
Por Avocar Comunicação
Evento da organização é marcado por debate sobre diversidade de gênero e de raça no direito tributário
O Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) sediou, na última sexta-feira (29), o terceiro aniversário do Women in Tax Brazil (WIT), organização independente formada por mulheres tributaristas que lutam contra a invisibilização das mulheres que atuam com direito tributário no Brasil. O evento contou com diversas mesas que debateram a diversidade de gênero e raça no âmbito jurídico, sobretudo do direito tributário e contou com a presença da Raquel Preto, importante associada do IASP.
O evento foi dividido em duas grandes partes. A primeira tomou conta da manhã e foi formado por painéis inspiracionais, nos quais mulheres compartilhavam, a partir de experiências pessoais, os principais desafios em seus percursos profissionais. “Quando a gente não vê bons exemplos, quando a gente não tem sequer exemplos com os quais nós nos identificamos, os temas acabam ficando mais distante de nossas realidades”, ressaltou Raquel Preto.
A segunda parte do evento buscou discutir questões mais técnicas do direito tributário que estão no centro do debate público brasileiro. Para isso foram convidadas as especialistas Karem Jureidini Dias, Presidente da Comissão de Direito Tributário), Juliana Furtado Costa e Betina Grupenmacher que discutiram o tema “Contribuições à Comissão de Juristas do Senado Federal e STF: alterações no processo tributário”. O evento foi gratuito e buscou atingir os mais diversos públicos com interesse no direito tributário.
A Organização Women in Tax Brazil, fundada em 30 de abril de 2019 por Daniela Silveira Lara, Fernanda Ramos Pazzelo, Andréa Mascitto, Caterina Rodrigues, Renata Correia Cubas, Tathiane Piscitelli, Raquel Preto e Pilar Coutinho que buscam discutir a inclusão e a visibilização da mulher no direito tributário, à luz de outras organizações internacionais. “O WIT é esse movimento de valorização e visibilização das mulheres que atuam com tributação com especial atenção especial às mulheres negras”, comenta Raquel.
A WIT também possui turmas de mentoria para mulheres em início de carreira e abrirá vagas para a segunda turma do programa nas próximas semanas, reservando metade das vagas para mulheres negras, dando relevância não somente ao déficit de étnico e de gênero na área. “Na verdade não há meritocracia se não existe simetria de tratamento com relação a ocupação de todos e quaisquer espaço na vida social”, ressaltou Raquel, destacando a importância desse programa para as mulheres em início de carreira.
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